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quinta-feira, 29 de março de 2012

QUÍMICA FORENSE- IMPRESSÃO DIGITAL

QUÍMICA FORENSE- IMPRESSÃO DIGITAL
Neste texto o autor aborda a Química Forense e mostra uma atividade para realizar em sala de aula.

Autor : Emiliano Chemello é licenciado em Química pela Universidade de Caxias do Sul e professor do Ensino Médio na região da Serra Gaúcha.



Veja na íntegra:http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf



A Ciência Forense 


A ciência forense é uma área interdisciplinar que envolve física, biologia, química, matemática e várias outras ciências de fronteira, com o objetivo de dar suporte às investigações relativas à justiça civil e criminal. Recentemente o público começou a se dar conta da importância da ciência no desvendamento de crimes, talvez pelo fato da grande proliferação de programas de televisão, documentários e ficção científica. Cito a 
série americana CSI (sigla referente a Crime Scene Investigation), a qual foi considerada uma das motivadoras do denominado ‘efeito CSI’ – uma espécie de influência que alguns estudiosos atribuem a determinadas decisões dos jurados perante a insuficiência de provas científicas, algo que, na ficção, não acontece.  
Cientistas forenses trabalham nas limitações da própria ciência, não podendo, por exemplo, serem capazes de concluir, após uma análise de evidências na cena do crime, que a suposta acusada usava "batom da marca Maybelline, cor 42, lote A-439". As conclusões, na realidade, são bem menos precisas, apesar dos avanços tecnológicos das ciências que dão suporte aos cientistas forenses. Em investigações de crimes, na vida real, o foco principal do profissional forense é confirmar a autoria ou descartar o envolvimento do(s) suspeito(s). As técnicas empregadas permitem que seja possível identificar, com relativa precisão, se uma pessoa, por exemplo, esteve ou não na cena do crime a partir de uma simples impressão digital deixada em algum lugar, ou então um fio de cabelo encontrado no local do crime. Hoje em dia pode-se realizar a identificação humana através de técnicas de análise do DNA1 presente na amostra. Só que estas análises são ainda muito onerosas e o número de casos faz com que, muitas vezes, não se faça uma investigação mais profunda. Estes programas televisivos, como a série CSI, no entanto, segundo alguns autores, têm um lado positivo. Eles despertam o interesse pela ciência, principalmente dos jovens. Inclusive muitos periódicos publicam artigos que discutem exercícios forenses, como o famoso Journal Of Chemical Education, ação que pode ser uma forma de catalisar e/ou despertar o interesse pelas ciências exatas, como a química. 

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