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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pesquisadores tentam reinventar seda da aranha em laboratório


Na imagem, casulos de seda no Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade Tufts, em Medford, MassachusettsFoto: The New York TimesPara artigo na íntegra, Acessem:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4991236-EI8147,00-Pesquisadores+tentam+reinventar+seda+da+aranha+em+laboratorio.html#tarticle


Pesquisadores tentam reinventar seda da aranha em laboratório

As aranhas são mestras na fabricação de seda e, ao longo de milhões de anos de evolução, desenvolveram habilidades que foram copiadas de alguma forma pelo homem (de mingau grudento com consistência de creme dental a cabos de tração fortes e elásticos). Agora, cientistas tentam desvendar os segredos da capacidade de produção de seda pela aranha para que o produto possa ser feito em laboratório ou mesmo para a transferência genética dessa habilidade para outros organismos que poderiam produzi-la em quantidade.
Entre estes pesquisadores estão David Kaplan e outros da Universidade Tufts, cujas criações têm aplicação potencial em medicina e outros campos. Kaplan pensa que, um dia, plantas modificadas geneticamente produzirão uma seda útil baseada na da aranha e que poderá ser colhida feito algodão. Até lá, porém, ele está trabalhando com a fibra do bicho-da-seda reconstituída, fazendo novas películas e outros materiais.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cientistas vislumbram bóson de Higgs - Ciência - Notícia - VEJA.com

Cientistas vislumbram bóson de Higgs - Ciência - Notícia - VEJA.com
Colisão de prótons

Como fazer o PPP da escola


Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 011DEZEMBRO 2010/JANEIRO 2011, Título original: PPP na prática

Segundo especialistas, a elaboração do projeto político-pedagógico precisa contemplar a missão, a clientela, dados sobre aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas, plano de ação da escola.


Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão.
Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ser professor não é para qualquer um

Autor: Alonso Bezerra de Carvalho*
Ser professor não é para qualquer um
http://edutec.unesp.br/index.php?option=com_content&view=article&id=731:ser-professor-nao-e-para-qualquer-um&catid=78&Itemid=295
Artigo originalmente publicado em http://www.professoralonso.blogspot.com
Foto: Pamela Bianca Gouveia - NEaD)

De todas as profissões que existem, creio que a de professor é a mais desafiadora. Na maioria das profissões que tem contato com pessoas, o profissional dificilmente atende ou se ocupa com mais de trinta indivíduos, ao mesmo tempo, no mesmo lugar e com várias turmas. Portanto, quando entra nas salas de aula, o professor tem que lidar com dimensões, perspectivas, expectativas e dinâmicas de vida as mais diversas. Ter competência técnico-científica seria, nesse caso, apenas um aspecto das tarefas que precisa ou poderia desempenhar.

Nesse sentido, o professor deveria ter uma compreensão mais ampla do ser humano com o qual trabalha; bem como de si mesmo. Porém, o que vemos é uma banalização e uma desvalorização quase completa da profissão docente.

O Brasil corre o risco de num futuro bem próximo ter uma grave crise na educação por falta de professores. Os cursos que formam docentes estão se esvaziando e os alunos que ainda acreditam estão perdendo as esperanças. Se isso não bastasse, os conteúdos que são ministrados aos futuros professores parecem que não dão conta das exigências que o cotidiano escolar apresenta. Entre elas está a questão do reconhecimento de um conjunto de individualidades que circulam na sala de aula, isto é, cada aluno tem a sua singularidade, a sua própria identidade.

Nos cursos de formação é dada uma ênfase apenas aos conhecimentos específicos que devem ser ministrados nas aulas: História, Geografia, Química, Matemática, Biologia, Língua Portuguesa, etc. O novo professor sai carregado de informações e, muitas vezes com bastante entusiasmo, procura trabalhá-las com os seus alunos, que foram concebidos de maneira abstrata e idealizados. Quando, porém, percebe que há uma distância entre o ideal e o real, o resultado é, geralmente, a frustração, o desencantamento e, para aqueles que podem, o abandono da profissão.

Assim, uma reflexão que talvez caiba fazermos é a respeito do que mudar no processo formativo e na prática pedagógica. Em minha opinião, o professor deve ter conhecimentos sobre ética, pois é um campo filosófico que nos proporciona compreender os valores que adotamos, o sentido dos atos que praticamos e a maneira pela qual tomamos decisões e assumimos responsabilidades em nossa vida.
Quando, numa sala de aula, estamos diante de situações de conflito ou quando defrontamos com dilemas, que exige decisões e escolhas, ter uma formação ética pode favorecer posturas novas, tolerantes e equilibradas em nossas práticas educativas. Mas isso é possível? Não é das tarefas mais fáceis, especialmente pelas razões já apontadas.

Todavia, esse alargamento na formação do professor, que pode incluir conteúdos estéticos, psicológicos, políticos, antropológicos, sociológicos, etc, nos leva a considerar com mais cuidado o significado do outro que, diferente de mim, deve ser respeitado e tratado na minha dignidade e na dele. No caso da escola, o aluno deve saber e reconhecer isso; o professor deve saber e reconhecer também. Como se vê, saídas podem ser arriscadas, basta sabermos se queremos correr riscos ou ficar conformados com o estado lastimável e degradante em que experimentamos na atualidade. São esses os desafios de todos nós!

 


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(*) Alonso Bezerra de Carvalho é formado em Filosofia e Ciências Sociais e Doutor em Educação. É docente da Unesp e orientador de turma do curso de Pedagogia do Projeto Unesp/Univesp.